Fruto da nogueira, originária da Ásia, tendo chegado à Europa por volta do século IV. É um alimento de sabor levemente amargo, nutritivo, de alto valor energético e combina com pratos doces e salgados. As nozes são ricas em gorduras, sendo 85% de tipo insaturada, aquelas que fazem bem à saúde. São excelentes fontes de potássio, magnésio e cobre. Em quantidade razoável encontra-se vitamina B6, ácidofólicoetiamina. Simples ao natural, salada de fruta, doce, bolos, caramelizadas, nozes com mel, licor.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
OITI (Moquilea tomentosa)
Fruta de casca amarela, mesclada de verde quando madura. Formato ligeiramente ovóide, entre 6 e 8 cm de comprimento. Polpa pastosa, pegajosa, amarelada com odor forte e sabor adstringente. Caroço volumoso e oblongo. Espécime típico da vegetação brasileira, também chamado de oiticica. Abundante no nordeste brasileiro, em especial nas áreas ocupadas pela mata Atlântica. Com grande valor simbólico principalmente no estado de Pernambuco.
OLHO-DE-BOI (Diospyros brasiliensis)

Fruto pequeno e arredondado, de cor amarelo-acinzentada. Casca dura, polpa fina, transparente, carnuda e agridoce, envolvendo todo o caroço (semente), este quase tão grande quanto à fruta. Originária do Norte e Nordeste do Brasil, especialmente Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, aonde também é conhecida como pitomba-da-mata ou grão-de-galo.
PAJURÁ (Couepia bracteosa)
PALMITO JUÇARA (Euterpe edulis mart)

No Brasil, várias palmeiras produzem palmito comestível. Entre elas, a espécie mais conhecida e apreciada é a Euterpe edulis mart, comumente chamada de palmiteiro juçara ou jiçara, produtora do palmito branco. É encontrada na Região Centro-Sul do País e no Estado de São Paulo.
A espécie é amplamente distribuída geograficamente. Como tem alto valor econômico como alimento, sofre, em virtude disto, intenso extrativismo. Essa exploração contribui para a degradação do meio ambiente e tornou-se um fator de preocupação para a preservação da espécie, uma vez que não há rebrota após o corte para a extração do palmito.
A espécie é amplamente distribuída geograficamente. Como tem alto valor econômico como alimento, sofre, em virtude disto, intenso extrativismo. Essa exploração contribui para a degradação do meio ambiente e tornou-se um fator de preocupação para a preservação da espécie, uma vez que não há rebrota após o corte para a extração do palmito.
PATASTE (Theobroma bicoloar)
PATAUÁ (Oenocarpus batua)

De suas sementes extrai-se um óleo de múltiplos usos, desde o culinário, até o cosmético e como combustível, substituindo o óleo diesel e em alguns meses do ano, também, o vinho do patauá, que é o suco extraído das sementes. O óleo é rico em aminoácidos e gorduras insaturadas, usadas contra o colesterol. Resíduos da extração do óleo têm sido estudados como suplemento alimentar na pecuária.
PEQUI (Caryocar brasiliensisi; Caryocaraceae)
É uma fruta nativa do cerrado brasileiro, muito utilizada na cozinha nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais. Dela é extraído um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares.
PERA (Pyrus Comunis)
PERA DO CAMPO (Eugenia klotzschiana)

Nativa nos cerrados, no sentido estrito e no cerrado ralo, no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. O fruto é uma baga, medindo 7 a 8,5 cm de comprimento, por 4 a 7 cm de diâmetro, com 60 a 90 g de peso e de forma típica, piriforme, de cor amarela, quando maduro, com polpa macia e suculenta, formada pelo meso e endocarpo espesso.
PERINHA (Eugenia lutescens)

Fruto arredondado, rugoso esverdeado quando jovem e liso de coloração amarela quando maduro, com polpa carnosa, amarela, aromática, que envolve de 1 a 3 sementes. Muito semelhante à uvaia, em formato e sabor levemente ácido, difere-se desta pelo tamanho um pouco maior. Pode ser saboreada in-natura ou na forma de deliciosos sucos e sorvetes.
PÊSSEGO
Há várias espécies de pêssego que, segundo a variedade, têm forma arredondada ou alongada. A pele da fruta é aveludada, de cor que varia entre o branco, o amarelo e o vermelho. É rico em fibras, importantes para o bom funcionamento do intestino. Possui apreciável teor de vitaminas A, C e D e sais minerais (principalmente potássio).
PÊSSEGO DO MATO (Eugenia myrciantes)
PHYSALIS ou CAMAPU (Physalis pubescens)
Fruta semi-ácida, de cor amarelo intenso e redonda. Pesa entre 5 e 7 g e tem aproximadamente 2 cm de diâmetro. É envolvida por uma casca protetora, não comestível, de cor amarela, que deve ser aberta para que a fruta seja consumida. Sua polpa tem bastante suco e contém numerosas e pequenas sementes de cor amarelo claro. Quando está madura, seu sabor é doce, com um fino e delicado toque agridoce. É extremamente rica em vitamina. Normalmente é consumida ao natural, porém é igualmente deliciosa em sucos e saladas. Tem um alto teor de vitamina C, sendo empregada no tratamento de diabetes, infecções na garganta, distúrbios óticos, problemas renais, hipoglicemia e inflamações da próstata.
PINDAÍBA (Duguetia lanceolada)
Árvore da Mata Atlântica, de crescimento lento, madeira de lei, utilizada em reflorestamento e paisagismo. Seus frutos são atrativos, doces e comestíveis, porém com pouca polpa, semelhante à fruta do conde, porém vermelho quando maduro e com polpa mais fina e pouco volumosa, ainda que muito saboroso. Diz-se de uma pessoa que ela "está na pindaíba" quando ela se encontra tão sem recursos que não tem outra alternativa senão alimentar-se dos frutos da pindaíba, sabendo que esta lhe oferecerá pouco alimento.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
PINHÃO
É a semente do pinheiro, assim consideradas várias espécies de pinaceaes e araucariaceaes que são gimnospérmicas (cuja semente não se encerra num fruto). O pinhão se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai-se abrindo e liberta o pinhão. Nas pináceas (como por exemplo o Pinus Elliotti) as sementes são dotadas de uma película como uma espécie de asa, com a qual se descola da pinha madura e lhe proporciona ser espalhada pelo vento, iniciando-se assim o processo de crescimento de um novo pinheiro.
PIQUIÁ (Caryocar coriaceum e caryocar villosum)
Fruto da árvore do mesmo nome, cujo tronco atinge alturas consideráveis. Tem forma esférica, ligeiramente achatada nos pólos e seu tamanho regula o de uma laranja graúda. A casca, de cor marrom-acinzentada é espessa e carnuda, com quatro bagos em forma de rim, composta de polpa amarela de 3 a 10 mm de espessura, aderente a um caroço lenhoso, muito duro, que contém uma amêndoa comestível e bastante apreciada. A polpa fornece 76% de gordura branca para uso culinário. O fruto é consumido após cozimento, a amêndoa é saborosa e a madeira também é de ótima qualidade.
PISTACHE
Segundo alguns relatos, é originário da Síria, daí levado para a Sicília na Itália. É uma planta arbustiva ou arbórea; o fruto é uma drupa seca, de forma ovóide alargado. Nos Estados Unidos e na Austrália a maioria dos plantios é feita com o cultivar produtor Kerman e "Peters" com polinizadores. O cultivar Sirora tem sido considerado como menos exigente em frio hibernal. Como no Brasil não existem plantios comerciais, os pistaches consumidos são importados, na maioria dos casos, na forma industrializada.
PITANGA (Eugenia uniflora)

Também há pitanga-vermelha, pitanga-alaranjada e pitanga-preta. O fruto apresenta-se em forma de bagas, achatadas nos dois pólos e divididas em gomos salientes. A fruta corresponde a uma única semente, redondo-achatada, coberta por uma pele fina e uma coloração vermelho-lustrosa, quando madura. É rica em vitamina A e em sais minerais, principalmente o fósforo. Boa fonte de vitamina C e do complexo B.
PITANGÃO
PITAYA
Uma das frutas mais exóticas. Sua forma é redonda, pesando entre 250 e 300 g e medindo entre 6 e 12 cm. A casca é rosa e tem escamas triangulares. Sua polpa é branca e ligeiramente transparente com numerosas sementes pretas. É reconhecida por suas propriedades digestivas e laxantes, ajudando na redução de peso e na eliminação de toxinas pelos rins. Por fora parece uma alcachofra. Por dentro é branca ou rosa e tem sementinhas pretas que lembram as do kiwi.
PITAYA AMARELA
"Mãe" das frutas exóticas colombianas, foi a primeira a chegar por aqui. Flor de um cacto, ela tem escamas triangulares e a polpa branca, ligeiramente transparente, cheia de sementes. Três palavras para descrever o sabor: doce, doce e doce. Reconhecida por suas propriedades digestivas e laxantes, ajuda na redução de peso e na eliminação de toxinas pelos rins.
PITOMBA (Talisia esculenta)
Fruto de formato arredondado, lembra cachos de uva. Originária do norte e nordeste do país, a pitomba é conhecida como a mais nordestina das frutas, sendo muito frequente em Pernambuco, com cerca de 3 cm de diâmetro, casca espessa, de cor pardo-esverdeada, com semente coberta por arilo carnoso, branco e agri-doce.
PULASAN
PUPUNHA
Um único cacho da palmeira pode conter 200 frutos, de coloração amarela ou vermelha quando maduros, de casca fina, aderente ou não à polpa. Esta deverá ser cozida para eliminar o ácido de que é dotada, restando amido, caroteno, óleo e proteínas. A pupunha foi a única palmeira efetivamente "domesticada" pelo índio. A raiz é vermicida, o caule resulta em paredes, cercas, flechas, arcos, tacape, vara de pescar; as flôres masculinas proporcionam um tempero excitante; das folhas se podem fazer coberturas de ranchos e cestaria; o miolo é dos melhores palmitos e dos frutos se faz uma farinha muito nutritiva que pode ser guardada de uma safra para outra.
RAMBUTÃO
Fruta de origem asiática, cultivada comercialmente nos estados da Bahia e Pará. Na Bahia existem plantios comerciais nos municípios de Una, Ilhéus, Camamu e Ituberá. É uma árvore tropical que atinge 12 m de altura, muito ornamental por sua beleza de folhagem, floração e frutificação. Produz um fruto ovóide medindo em média 5 a 6 cm de comprimento e 2 a 4 cm de largura. A casca apresenta coloração variando de vermelho a amarelo, sendo coberto com espículas lembrando o fruto da mamona. A floração ocorre nas extremidades dos galhos, produzindo cachos com 12 frutos em média. A polpa branca e doce é consumida na forma natural e o seu sabor lembra a lichia e a uva. A região sul da Bahia apresenta boas condições de clima e de solos para o seu cultivo de forma econômica.
ROMÃ
Nativa da Pérsia, foi domesticada no Iran ao redor de 2.000 anos antes de Cristo. No Mediterrâneo, tornou-se, há muito, uma fruta de algum interesse. Daí foi distribuída para outros países da Ásia às Américas. Uma outra espécie é conhecida, mas sem frutos comestíveis. É uma planta que se adapta a climas tropicais e sub-tropicais, até nos semi-áridos. Pode ser consumida ao natural ou como sucos e geleias ou vinho chamado "grenadine". Há um xarope feito do suco. Como a casca contém 30% de tanino, pode ser usada para curtir couro. Tem propriedade terapêutica e é usada na medicina popular.
SAPE-SAPE
Fruto bastante saboroso da árvore da família das Anonáceas. A árvore pode atingir 15 m de altura. As folhas, alternas, são perenes e de cor verde-escuras. O fruto, cordiforme e coberto de saliências espinhosas, é segmentado, com um diâmetro de 10 a 12 cm, coloração exterior variando do amarelo-esverdeado ao vermelho, quando o fruto está amadurecido e polpa branca de sabor adocicado. As folhas são utilizadas na medicina tradicional.
SAPOTA DO SOLIMÕES (Quararibea cordata)
Fruto de formato oval, com cerca de 15 cm de diâmetro, com casca grossa e marrom-esverdeada, que cobre polpa suculenta e abundante, repleta de finas fibras alaranjadas, que envolvem 2 ou 3 sementes verde-castanhas, duras e espessas. Seu sabor doce e delicado é muito apreciado pelas populações locais, sendo muito comum nas feiras e mercados da região.
SAPOTÍ (Manilkarazapota)
Lembra um pouco o caqui, tanto no sabor como na forma, embora seja um pouco menor e de tonalidade mais escura. Tem polpa suculenta, perfumada, rica em vitaminas e sais minerais, principalmente ferro. Em geral, é consumido ao natural, mas também pode ser preparado em forma de compota ou de xarope. Suas sementes, amassadas e diluídas em água, são diuréticas, sendo usadas, portanto, contra cálculos renais. Também chamado sapota e veio das Antilhas.
SAPUCAIA (Lecythis pisonis)
Fruto arredondado, com casca rígida, espessa e de coloração castanha. Quando maduros abrem-se na porção inferior, através de uma característica "tampa", liberando as sementes (castanhas), comestíveis e saborosas. As castanhas da sapucaia podem ser consumidas cruas, cozidas ou assadas, podendo substituir, em igualdade de condições, as conhecidas castanhas, nozes e amêndoas europeias.
SERIGUELA ou CIRIGUELA
Originária da América Central, encontrando-se dispersa no México, Caribe e vários países da América do Sul. O fruto é uma drupa elipsodial e é utilizado na fabricação de sucos, sorvetes, licores, vinhos, geleias, compotas e refrigerantes. É também chamada purple mombin, spanish plum, jocote, ciruela mexicana, ciruela huesillo e ciruel. É uma das espécies mais cultivadas do gênero Spondias. Sua região de origem é provavelmente o México e a América Central.
SETE-CASACAS
SORVA (Couma utilis - sorvinha)
Fruto do tamanho de um limão, de coloração castanho-escuro quando maduro, cuja casca fina produz um suco leitoso e viscoso. Sua polpa amarela e mucilaginosa tem um agradável sabor doce, podendo ser consumida in-natura ou como bebida refrigerante. Do tronco da soveira é possível extrair um latéx que, depois de dissolvido em água, pode substituir o leite de vaca ou ser usado como ingrediente no preparo de mingaus.
TAIÚVA (Maclura tinctoria)
TÂMARA
Durante a dissecação da fruta fresca, reduz-se o seu conteúdo de água, o que dá lugar a uma concentração dos seus nutrientes. O valor calórico das frutas dissecadas é elevado (desde as 163 calorias em 100 g de ameixas secas, até as 264 calorias das passas de uva) pela sua abundância de hidratos de carbono. São, no entanto, uma excelente fonte de cálcio, ferro, potássio e provitamina A e niacina. São ricas em fibra solúvel e insolúvel, o que confere propriedades saudáveis para melhorar o trânsito intestinal.
TAMARILLO
Pronuncia-se "tamarijo". Para comer, recomenda-se tirar a casca, que é grossa e amarga. Pertence à família das solanáceas como a batata e o tomate, por exemplo. O fruto colombiano, semiácido e rico em vitamina C só pode ser consumido completamente maduro, quando a polpa fica com consistência gelatinosa. A massa que circunda a polpa é firme e a "carne" interna é azedinha e suculenta. O sabor pode ficar próximo ao de uma carambola, mas com mais sustância. É bastante usada em saladas de frutas, geleias ou chutneys, como acompanhamento de carnes. Tem propriedades antioxidantes e fortalece o sistema imunológico. É boa fonte de pectina, uma espécie de fibra solúvel, utilizada para fazer geleias.
TAMARINDO
TANGERINA
Fruta popular na China e Japão, com efeito eliminador, purificador e dissolvente. Conforme a variedade, é chamada de mexerica, mexerica cravo, polkan e polkan extra. O valor nutritivo também varia de acordo com a espécie, mas é sempre fonte apreciável de vitaminas A, B e C, e em menor grau, de sais minerais como Cálcio, Potássio, Sódio, Fósfaro e Ferro.
TAPEREBÁ (Spondias mombin)
Fruta conhecida como cajá em algumas regiões do Brasil, que antes era vendida apenas no mercado regional, agora começa a ganhar destaque, usada em sucos, doces e licores. Fruto do taperebazeiro, árvore de grande porte. Tem formato cilíndrico, com arredondamento nas extremidades. Seu tamanho é idêntico ao de uma pequena ameixa. A casca é uma película que envolve polpa de não mais de 3 mm de espessura, aderente a um caroço que é a parte maior da fruta. O taperebá é amarelo-escuro, muito perfumado, ácido, mas de excelente sabor adocicado. Especialmente apreciado em refrescos, sorvetes e licores.
TARUMÃ (Vitex montevidensis)
Vem do Tupi-guarani e significa "fruta escura de fazer vinho". Originada da floresta atlântica, desde a Bahia até o Rio Grande do Sul e em Minas Gerais e Mato Grosso; nas florestas de pinhais, cerradão e florestas semideciduas da bacia do Rio Paraná, Brasil. Os frutos podem ser consumidos in-natura, ou usados para fazer doces do tipo da goiabada ou licor. A árvore pode ser usada em reflorestamentos, pois seus frutos são alimentos da fauna e a madeira é de boa quialidade.
TOMATE
TOMATE ARBÓREO (Cyphomandra betacea sundt)
Da família da Solanaceae, a mesma do vulgar tomate, possui porte arbustivo de 2-3 m de altura e seus frutos são comestíveis. É nativa da América do Sul, provavelmente do Perú. É uma planta tropical, mas de altitude e adapta-se a clima subtropical, mas só floresce onde as noites são frias. As vezes é queimada por geadas mas se recupera. O consumo pode ser ao natural, mas é também usado em geleias, temperos e outros produtos.
TORONJA ou TORANJA
TUCUMÃ (Astrocaryum aculeatum, tucumã e astrocaryum vulgare - tucumã do Pará)
UMARI (Poraqueiba sericea)
Assinar:
Postagens (Atom)