quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ABACATE ou ABACADO, PÊRA-DE-ADVOGADO - (Persea gratíssima)

Diurético, antidiarréico, cálculos renais. Estômago, artritismo, calmante de dores, cálculos biliares, rins e bexiga. Colagogo, carminativo, afecções hepáticas e edemas. O abacate, de "ahuacate" e "aguacate" (vocábulo azteca e maia); de "abacati", fruto do "abacatiyba", em tupi-guarani. Altamente nutritivo, usado em medicina como diurético. Afrodisíaco. Usado no interior contra panaricio e hidroceles. Substituto da carne. Suavemente laxativo. Sua gordura não afeta o fígado. Rico em vitamina A.

ABACAXI ou ANANÁS - (Ananás comosus – abacaxi-pérola, abacaxi-smooth cayenne, abacaxi-gomo-de-mel)

Fruto cheiroso; de "ybá" (fruto) e "caty" (rescendente, cheiroso). Variações: abacaxi-boituba e abacaxi-jubi, espécies de ananás. Cultivado em quase todo o Brasil. Variante do ananás (ananã), de "a-nan-nan", cheira-cheira ou semelhante à fruta que cheira muito. O abacaxi é digestivo, diurético e antitérmico, acalma a garganta e ajuda na cura da larinjite. Indicado na anemia, no raquitismo, na febre, na prisão de ventre, na asma nervosa, na falta de menstruação, nos males da bexiga, próstata, uretra, cálculos renais e vesiculares. O ananás é uma fruta utilizada em bebidas fermentadas pelos índios e, quando verde, é excelente na cura das chagas e do câncer.

ABIÚ ou ABI - (Lucuna Caimito)

Abiú e pouteria caimito - abiú-comprido, abiú-redondo e abiú-ticuna. Talvez de iba-yú, o fruto amarelo, ou de aú-yú, amarelo, amarelo manchado. É empregado nas afecções pulmonares, planta sapotácea, o fruto dela, o mesmo que abieiro e abio. Abiui, tipo de abiu pequeno. Abiuyba, mesmo que abieiro. Nativa do Peru. Para desnutridos e anêmicos. Excelente contra queda de cabelos. Seu látex é útil para herpes e verrugas.

ABOIRANA - (Pouteria venosa)

ABRICÓ

Ou Abricote, Castanha-de-Macaco, Cuia-de-Macaco, Amêndoa dos Andes, Árvore de Bola-de-Canhão, Macacarecuia - Fruto do abricoteiro, semelhante ao Damasco.

ABRICÓ-DO-PARÁ

É do tamanho de uma laranja e aparece em toda região amazônica. A polpa carnuda e cor de abóbora é adocicada e aromática. Por isso, pode ser consumida in natura ou usada em doces e sorvetes.

AÇAÍ

Ou Juçara, uaçaí, wasaí, yasai, yasaí - (Euterpe oleracea - açaí do Pará, euterpe precatoria - açaí do Amazonas) - Em tupi-guarani significa fruta que chora ou deita água, fruta de onde sai líquido; de a-çai, o fruto, o caroço. Encontrado nas matas da Tijuca com o nome Juçara. Valor nutritivo elevado é riquíssimo em vitaminas B1, B2, C e E. Por isso facilita, e muito, a eliminação dos radicais livres. A raiz é depurativa.

ACAIABA

De "acayá" (cajá) e "aíba" (ruim) - Considerada pelos indígenas como árvore sagrada. Utilizado para medicamento aos olhos.

ACAJÚ

Nome pelo qual também é conhecido o Cajú ou Acajaíba - Originado na América do Sul, possui inúmeras indicações terapêuticas.

ACEROLA

Ou Cereja-das-Antilhas, Cereja-de Bárbaros - Originada nas Antilhas, América do Sul e Brasil. Muita vitamina C e rica em ferro, cálcio e fósforo. Acaba com cansaço e falta de apetite. Ajuda a combater gripes.

ACHACHAIR

Os frutos têm massa média de 30g e são globoso-oblongos, semelhantes a uma nêspera. A base peduncular do fruto é estreita e a calicinal mais larga. São amarelo-alaranjados, com casca grossa, lisa, firme e resistente; internamente a casca é creme-palha. A polpa, não aderente à casca, é branca, suculenta e de textura mucilaginosa, O sabor, que lembra um pouco ao do araçá, é bem agradável e adocicado, As sementes desuniformes, de 1 a 3 por fruto, são esbranquiçadas, alongadas e grandes. Normalmente, há apenas uma semente por fruto, sendo as demais chochas. No nordeste brasileiro, a maturação dos frutos ocorre em fevereiro a abril, sendo esses bastante resistentes ao transporte e de boa conservação em geladeira comum. No Brasil, o achachair é pouco conhecido e, às vezes, confundido pelo público leigo com frutas de outras espécies, como o bacupari, bacuripari e bacurizinho.

AGUAÍ-GUAÇÚ - (Pouteria gardneriana)

AGUTIGUEPE

Araruta, purificante e anticancerosa.

AJURÚ - (Chrysobalanus icaco)

Ajurú-branco, ajurú-preto ou ajurú-vermelho. Arredondado, de cor diversificada entre o branco-creme, o rosa e o púrpura e, algumas vezes, quase preto, polpa brancacenta, um tanto esponjosa, às vezes adocicada; outras, insípida e bastante adstringente quando o fruto não está bem maduro.

AKEE - (Blighia sapida Koenig)

Esta planta foi introduzida nos trópicos, inclusive os americanos, onde se adaptou bem. O interessante desta fruta é que é tóxica, principalmente quando imatura. Só o arilo, porção esbranquiçada na base da semente, pode ser consumido ao natural e também cozido quando o fruto está maduro, isto é, quando se abre. A parte comestível é oleosa e tem sabor de noz. As sementes não são comestíveis.

AMBAIBA

Ou Ambay-guarú, Ambá-hú, Embaúva, Imbaúba, Árvore-da-Preguiça - Figo, árvore que tem o tronco oco. Nativa da Argentina, Brasil e Paraguai. Frutos utilizados no tratamento das afecções das vias respiratórias e também servem de alimento para os pássaros.

AMEIXA

Originária da Ásia, fruta com caroço, de sabor doce, ligeiramente mais ácida na parte da polpa próxima ao caroço. Pode ser consumida fresca, seca ou na preparação de geléias e outros tipos de doce. A ameixa tem alto valor nutritivo. É rica em açúcar, sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e algumas vitaminas. É um ótimo alimento, pois é laxativa e contra prisão de ventre e hemorróidas. Diurética.

AMEIXA AMARELA ou NÊSPERA

Frutífera arbórea de clima subtropical, de folhas perenes, pertencente à família Rosaceae. No Brasil, a nêspera é chamada popularmente de ameixa amarela. Sua origem é asiática, com referência a Japão, China, Índia As nêsperas prestam-se à produção de excelentes geléias e compotas, atividade essa ainda pouco explorada.

AMEIXA-DA-MATA

Frutos são parecidos com o jamelão (Sygygium cumini), só que de sabor bem melhor, sem adstringência (cica). A árvore é muito ornamental pela cor do tronco, vermelho-arroxeada.

AMENDOA

Além de gostosa, faz muito bem para a saúde. Ela faz parte do grupo de frutas oleaginosas que possuem muito nutrientes e são extremamente benéficas para o organismo. Ela é rica em gorduras monoinsaturadas que auxilia a manter o nível de açúcar estável e ativa a queima de gorduras. Também apresenta grande quantidade de proteína, muito indicada para quem não consome carnes. Outro grande benefício é o controle do colesterol. A amêndoa reduz o colesterol ruim e aumenta o HDL, conhecido como colesterol bom para a saúde. Mas não abuse. Apesar de a amêndoa ser a menos calórica do grupo das oleaginosas, a cada dúzia existe cerca de 100 calorias. O ideal é não adicioná-la a dieta, mas sim, substituir por algum alimento.

AMENDOIM

Útil na produção de alimento e de energia - oleaginosa utilizada para biocombustível. Semente comestível de uma planta que é uma erva, tem 39% de teor de óleo, e de alta qualidade, mas sua cultura é bastante custosa. De origem duvidosa, dizem que é do Brasil. Parece que a palavra amendoim vem do tupi-guarani "mandobi, mandovi", as quais significam "de fruto enterrado". De grande poder energético. Bom para cabelos e fígado.

AMORA - (Rubus erythrociadus, Rubus rosifolius, Rubus setlwil)

Existem amoras verdes, vermelhas, preto-vermelhas e as que servem apenas para alimentar animais, que são as brancas. O comércio da amora natural é praticamente inexistente. Em supermercados pode ser comprada sob forma de geléias, compotas ou xaropes. É rica em cálcio e fósforo. Contem ainda vitaminas A e C.

ANDIROBA

O anmétodo tradicional para produção do óleo de Andiroba é colher as sementes que, após ter caídas da árvore, flutuam no rio. Em seguida, as sementes são fervidas. Depois de duas semanas o óleo é extraído com uma simples prensachamada"tipiti". A casca é utilizada para o preparo de um chá contra febre, o qual também serve como vermífugo. Transformada em pó, trata feridas e é cicatrizante para afecçõesdapele.O óleo é muito usado na medicina doméstica para fricção sobre tecidos inflamados, tumores e distensão muscular. Além disso, sabe-se que em cosmética o óleo da andiroba é utilizado como protetor solar, como cicatrizante e antiinflamatório e a casca e a folha servem contra reumatismo, tosse, gripe, pneumonia, depressão. A vela de andiroba é excelente repelente de mosquitos.

ANONA-GLABA

Também é conhecida como anona do brejo, pois tolera solos encharcados. A planta é recomendada como porta-enxerto para fruta-do-conde e atemoia pela resistência a doenças de raiz e induzir ananicamento nas plantas enxertadas. Os frutos de pequenos a médios, com formato variado, polpa amarelo-alaranjada, aderente a semente e perfumada, porém pouco apreciada e com baixo valor comercial.

ARAÇÁ

Existem araçás de quase tantos tipos quantas são as praias do Brasil, sendo o mais comum (Psidium cattleianum - araçá-amarelo ou mirim e araçá-vermelho). Outros tipos (psidium cinereum - araçá-cinzento), (psidium firmum - araçá-do-cerrado), (psidium rufum - araçá-roxo), (psidium salutare - araçá-rasteiro), araçá-branco, araçá-rosa, araçá-verde, araçá-do-mato, araçá-da-praia, (psidium guineense - araçá-do-campo), araçá-de-festa, araçá-de-minas, araçá-de-pernambuco, araçá-do-pará, araçá-de-coroa, araçá-manteiga, araçá-de-folha-grande, araçá-de-flor-grande, araçá-miúdo, araçá-guaçu, araçá-piranga, araçás, araçanduba, araçá comum, araçá-verdadeiro ou, simplesmente araçá. Fruto do araçazeiro, o araçá tem o seu sabor lembrando um pouco o da goiaba, embora seja um pouco mais ácido e de perfume mais acentuado. É uma fruta pequena, arredondada, com sementes, cuja polpa varia de cor segundo a espécie, predominando o alaranjado e o amarelo-claro. É usado no preparo de sorvetes e refrescos e também de um doce muito parecido com a goiaba.

ARAÇÁ-BOI - (Eugenia stipitata)

O cheiro adocicado característico do araçá-boi agrada logo de primeira. Com sua polpa amarelada é possível preparar sucos e doces deliciosos. O araçá-boi é da mesma família da goiaba, Myrtaceae e frutifica precocemente, já aos dois anos. As sementes apresentam dormência natural, demorando várias semanas para germinar.

ARAÇÁ-PÊRA - (Psidium acutangulum)

É uma fruteira encontrada em forma silvestre ou cultivada na Amazônia. Seus frutos, em geral ácidos, normalmente são consumidos na forma de refresco. A floração ocorre praticamente durante o ano todo, com menores emissões florais nos meses de janeiro, fevereiro e março. A frutificação concentra-se no segundo semestre de cada ano, com maiores produções nos meses de outubro, novembro e dezembro.

ARATICUM

Annona cacans - araticum-cagão, annona glabra - araticum liso, annona salzmannii - araticum verdadeiro, rollinia emarginata - araticum mirim, annona tomentosa - araticum de moita e marolinho do campo e duguetia furfuracea -marolinho do cerrado, rollinia sericea ou rillinia sylvatica - cortiça, rollinia salicifolia - cortiça-lisa. O nome indígena é “Ariticum”, vem do Tupi e significa “fruta mole” outro nome utilizado é “Marolo” expressão que indica a fraseologia “cabeça-de-negro”. Tanto o Ariticum de moita como o Marolo nativo dos cerrados brasileiros e sua distribuição é descontinua, aparecendo nos campos abertos, no cerrado de árvores arbustivas e no cerradão onde a vegetação é mais densa, ocorrendo desde Goiás e Tocantins até o estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Brasil. A árvore do Marolo cresce até 10 metros já o Ariticum de Moita é um arbusto com altura de 1 a 2 metros. Existem várias espécies de araticuns, distribuídos no Brasil e este nome é utilizado para designar a maioria das anonáceas, araticum de folha miúda, de terra fria. Os frutos não apresentam boas características comerciais, mas com potencial farmacêutico, no melhoramento genético e como porta-enxerto para outras anonáceas comerciais. Pode ser comido in natura ou fazer suco, doce, geléia ou tantos outros modos.

ARICURIROBA - (Syagrus schyzophylla)


ARUMBEVA - (Opuntia paraguayensis)

ATEMÓIA

Do cruzamento entre a Fruta-do-Conde e a Cherimola, originou a Atemóia. O cultivo comercial da Atemóia vem crescendo, porém trata-se de um cultura exigente em irrigação, adubação, podas e pós-colheita, sem esquecer que por ser um híbrido (resultante de um cruzamento) as mudas só devem ser produzidas por métodos vegetativos (enxertia e estaquia). Comparada com a fruta-do-conde, as frutas são maiores, mais doces e com menor número de sementes, que se soltam da polpa facilmente e por estes motivos, tem mercado garantido no Brasil e exportação. As plantas se desenvolvem muito bem em algumas regiões do Brasil.

AVELÃ

O fruto é uma noz subglobosa ou ovóide, com pericarpo lenhoso, rodeado por um envoltório de folhas, irregularmente dentado ou, às vezes tubular, agrupado em rácimos na extremidade das brotações. É bastante saborosa, alimentícia, rica em proteína e com 50 a 60% de óleo.

AVOCADO

Originário do México, o nome avocado deriva da palavra ahuacati, de origem asteca. Significa “árvore do testículo”, pelo fato dos astecas acharem que a fruta tinha o formato da glândula sexual masculina. É pequeno, difere do abacate tradicional em tamanho e cor da polpa, que se apresenta verde-amarelada. Seu sabor é peculiar, nem doce e nem amargo, e sua consistência é amanteigada. Possui um elevado teor de gordura – cerca de 30%, constituindo-se numa poderosa fonte de energia. Sua oleosidade é naturalmente saudável, semelhante à do óleo de oliva. É composto por betacaroteno, vitaminas A, B, C, D, E, proteínas, cálcio, magnésio, fósforo, ferro e potássio.

BABAÇÚ - (Orbignya phalerata)

Do babaçu, tudo se aproveita. Da folha dessa palmeira, que pode chegar a 20 metros de altura e tem inflorescência em cachos, faz-se telhado para as casas, cestas e outros objetos artesanais; do caule, adubo e estrutura de construções; da casca do coco produz-se carvão para fazer o fogo, e, do seu mesocarpo, o mingau usado na nutrição infantil; da amêndoa obtêm-se óleo, empregado sobretudo na alimentação mas também como combustível e lubrificante. E na indústria cosmética é utilizado na fabricação sabonetes pelo seu enorme poder de emoliência. Fruta oleosa da palmeira com o mesmo nome. Uma das muitas esperanças regionais para fabricação do Biodiesel. Manaus, Amazonas - Brasil.

BACABA, Bacaba-açu, Bacaba verdadeira - (Oenocarpus bacaba)

É uma palmeira nativa da Amazônia. Distribui-se por toda Bacia Amazônica, com maior freqüência no Amazonas e Pará. Possui como habitat a mata virgem alta de terra firme.É uma palmeira monocaule de porte alto, estirpe liso. Pode atingir até 20 metros de altura e 20 a 25 cm de diâmetro. O fruto é uma drupe subalongado quando jovem, subglobosa quando adulto podendo atingir até 3,0 gramas. A polpa do fruto é utilizada no preparo do "vinho de bacaba". As amêndoas e os restos de macerado da polpa são utilizados na alimentação de suinos e aves. As folhas são usadas pela populaçao do interior como cobertura de moradias, enquanto o tronco serve como esteio,viga e cabo de ferramentas.

BACABA DE LEQUE - (Oenocarpus distichus)

Frutos de palmeira, as bacabas apresentam-se em cachos que lembram um “rabo de galo”, de coloração roxo-escuro quando maduros. O vinho de bacaba é semelhante ao vinho de açaí, tanto em sabor como em valores nutricionais e da polpa branco-amarelada extrai-se um óleo adocicado muito utilizado na culinária regional.

BACACA

BACUPARI -(Tontellea micrantha ou garcinia gardneriana - bacupari, peritassa campestris - bacupari-do-cerrado, garcinia brasiliensis - bacupari-miúdo)

Mesmo que bacurí, amadurece rápido. Seus frutos, de polpa branca e doce, alimentaram os bandeirantes. Está na lista de frutas ameaçadas.

BACURI

Scheelea phalerata ou garcinia madruno - bacuri, garcinia acuminata - bacuri-azedo, platonia insignis – bacuri-açu. ybá+cury+ fruto apressado, mesmo que bacupari, fruto ovóide de 13cm de diâmetro e 900g de peso, com casca espessa e quebradiça, de cor amarelo-citrina quando maduro. Sua polpa branca, que passa a amarela se exposta ao ar, tem consistência macia e sabor agradável, envolvendo de 1 a 4 sementes. O bacuri apresenta uma resina vermelho-amarelada no fruto recém-colhido, por isso, espera-se alguns dias para aproveitá-lo ao natural.

BACURIPARI - (Garcinia macrophylla)

Fruto cônico-globoso, de 8 cm de diâmetro, com casca amarela e lisa e polpa branca, ácida, envolvendo 4 sementes. Como acontece no bacuri, em alguns bacuparis, uma das sementes não se desenvolve, e no seu lugar forma-se a polpa chamada “filho”, considerada a parte mais saborosa.

BAGA DE MACACO - ( Posoqueria latifolia)


BANANA

Símbolo dos países tropicais é muito conhecida no mundo todo, a banana, fruto da bananeira, é a fruta mais popular do Brasil. Embora não seja nativa do continente americano (é originária do Sul da Ásia e da Indonésia), adaptou-se muito bem ao nosso solo e clima e transformou-se num dos principais produtos de exportação do país. A bananeira é uma planta de caule subterrâneo, que se desenvolve em sentido horizontal, e do qual surgem as folhas que crescem para fora da terra, formando o tronco. Apenas uma vez na sua vida, cada caule falso dá um ramo de flores, que, aos poucos vai, se transformando num cacho de bananas, formado por pencas que, ao todo, podem chegar a somar até duzentas bananas. Depois de ter produzido o cacho, outro pé começa a crescer do rizoma subterrâneo e dele nascerá o próximo cacho. A banana é uma fruta de alto valor nutritivo, muito rica em açúcar e sais minerais, principalmente cálcio, fósforo e ferro, e vitaminas A, B1, B2 e C. Fácil de digerir, pode ser dada às crianças a partir dos 6 meses de idade. Como quase não tem gordura, é indicada nas dietas baixas em colesterol. Pode ser consumida ao natural, como sobremesa ou ser usada nos mais variados tipos de prato: salada de frutas, bolos, tortas, vitaminas, sorvetes, mingaus, recheios de aves e carnes, farofas, musses e sanduíches. Musa paradisica), ou pacobá em tupi antigo, de "pac-obá" que significa folha de enrolar. Indicada nas doenças do reto e na colite. Recomendada também nos males renais e do fígado, nefrite, gota, obesidade, paralisias e outras. Existem cerca de cem tipos de bananas cultivadas no mundo todo, porém os mais conhecidos no Brasil são:BANANA NANICA (conhecida também como banana-d'água, banana-da-china, banana-anã ou banana-chorona) - tem casca fina e amarelo-esverdeada (mesmo na fruta madura) e polpa doce, macia e de aroma agradável. Cada cacho tem por volta de duzentas bananas. BANANA PRATA (ou banana-anã-grande) - tem fruto reto, de até 15 cm de comprimento, casca amarela-esverdeada, de cinco facetas, polpa menos doce que a da banana-nanica, mais consistente e indicada para fritar. BANANA DA TERRA (banana-chifre-de-boi, banana-comprida ou pacovan) - são as maiores bananas conhecidas, chegando a pesar 500 g cada fruta e a ter comprimento de 30 cm. É achatada num dos lados, tem casca amarelo-escura, com grandes manchas pretas quando maduras, e polpa bem consistente, de cor rosada e textura macia e compacta, sendo mais rica em amido do que açúcar, o que a torna ideal para cozinhar, assar ou fritar. BANANA MAÇÃ (ou banana-branca) - de tamanho variado, pode atingir, no máximo, 15 cm e pesar 160 g. É ligeiramente curva, tem casca fina, amarelo-clara, e polpa branca, bem aromática, de sabor muito apreciado. Recomendada como alimento para bebês, fica muito gostosa amassada e misturada com aveia, biscoito ralado ou farinhas enriquecidas. BANANA DE SÃO TOMÉ (banana-curta ou banana-do-paraíso) - existem dois tipos, que se diferenciam apenas na cor da casca - roxa ou amarela. São pouco apreciadas, devido à polpa amarela e ao cheiro muito forte. Recomenda-se consumí-las cozidas, fritas ou assadas. BANANA OURO (inajá, banana-dedo-de-moça, banana-mosquito ou banana-imperador) - É a menor de todas as bananas, medindo no máximo 10 cm. Tem forma cilíndrica, casca fina de cor amarelo-ouro, polpa doce, de sabor e cheiro agradáveis. É muito usada para fazer croquetes. BANANA SAPO - fruto curto, grosso e anguloso, com casca espessa e dura, e polpa pouco delicada, mais usada como alimento de animais domésticos. Embora a banana possa ser encontrada o ano todo, durante os meses de maio e junho são comercializadas as melhores safras. A fruta deve ser colhida ainda verde e deixada À sombra e em temperatura ambiente para que possa amadurecer. Isso garante que não sofra alterações que prejudicam sua qualidade e seu valor nutritivo. Se a banana amadurecer no pé, fica muito seca e farinhenta. Para consumo imediato, compre a banana com casca bem amarela e pequenas manchas marrons, de aspecto firme, sem partes moles ou machucadas e que n�o tenha as pontas verdes. Se não for para consumo imediato, de preferência as que estão ligeiramente verdes. Para acelerar o amadurecimento da fruta, embrulhe em folhas de jornal. Para retardar o amadurecimento, compre a banana em pencas, pois as destacadas ficam maduras mais depressa. A banana deve ser conservada em lugar fresco e seco, não sendo aconselhável guardar na geladeira, pois ela perde o sabor e se deteriora com maior facilidade. Para guardar bananas já descascadas, coloque-as dentro de um recipiente que possa ser bem fechado e mantenha em lugar seco e, para evitar que fique escura, pingue algumas gotas de limão.

BANANA DE MACACO - (Porcelia Macrocarpa)

Folhas compostas, paripe-nadas, inseridas num plano nos ramos, bordo ondulado, sendo várias unidades de fruto, cada uma do tamanho de uma banana pequena. Quando maduros, ficam com a casca amarelada e com duas ou mais sementes grandes envolvidas por uma polpa esbranquiçada, adocicada e de sabor agradável. A polpa dos frutos além de ser comestível, é usada como refrigerante.

BARU

Dipteryx alata ou castanha de baru, cumbaru, cumaru, castanha de burro, viagra do cerrado, coco barata e coco feijão - Árvore frutífera nativa do planalto central, na região dos cerrados do centro oeste, de até 25 m de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro. Copa densa e arredondada. Folhas compostas por 6 a 12 folíolos de coloração verde intensa. Flores pequenas, de coloração aba a esverdeada que surgem de outubro a janeiro. Fruto castanho com amêndoa e polpa comestíveis que amadurecem de setembro a outubro. Planta característica de cerrados e matas em terrenos secos. De crescimento rápido, cultiva-se por sementes. Um quilograma de frutos contém cerca de 30 sementes. Está ameaçada de extinção.

BILIMBI

Originário do Sudeste Asiático, provavelmente foi introduzido no Brasil pela região Amazônica através de Caiena, de onde vem o nome limão-de-caiena. A árvore alcança até 10 m de altura, possui folhas alternas, pinadas, compostas por 5 a 16 pares de folíodos oblongos. Os frutos são bagas elipsóides, de 5 a 8 cm de comprimento e 2 a 4 cm de diâmetro, nascem agrupados no tronco e ramos lenhosos da planta. O fruto é considerado muito ácido para consumo ao natural. Geralmente é processado salgado ou doce para confecção de conservas em picles, condimentos, molhos e preservativos. Quando maduro é utilizado em geléias e compotas. Constitui boa fonte de vitamina C.

BIRIBÁ - (Rollinia mucosa - biriba-comum, liso e prolific)

Planta de porte alto, nativa do Norte das Antilhas e Norte da América do Sul (Amazonas), a casca do fruto possui saliências em forma de escamas pontiagudas e é amarela. A polpa é translúcida, mole, suave, doce e aromática, frutos muito perecíveis e, portanto pouco comercializados

BOLSINHA DE PASTOR


BREJAÚVA

Fruto ovóide ou periforme revestido de pêlos rígidos com semente de coloração vermelha. Palmeira que cresce em touceiras de I a 5 estipes, atingindo até 10 m de altura, densamente revestidos de acúleos fortes e pretos de 6 a 8 cm de comprimento. Folhas longas de 2 a 3 m, coloração verde-escura na face superior e verde-clara na face inferior. Flores pequenas, em cachos, protegidas por uma espata revestida de acúleos e pelos rígidos.

BRINCO-DE-PRINCESA - (Fuchsia regia)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

BURITI - (Mauritia flexuosa)

Fruto de palmeira, esférico ou ovalado, com casca constituída de pequenas escamas, brilhantes, de coloração marrom-avermelhadas. A polpa, sua parte comestível, é formada por fina camada de massa oleosa e esponjosa, de cor alaranjada, contendo uma grande semente. Do fruto extrai-se óleo comestível, que serve também para lustrar couros e madeiras; da inflorescência faz-se o vinho de buriti; e as sementes também são comestíveis, se ainda novas. As palmeiras do buriti preferem locais baixos e alagados, onde formam o característico buritizal, indicação de ocorrência de água no cerrado.

BUTIÁ

Butia capitata - butiá-do-cerrado, butia eriospatha - butiá-da-serra, butia odorata - butiá-da-praia, butia purpurascens - butiá-jataí). Fruta desta espécie de palmeira que é mais comum no Sul do Brasil. Comum de Santa Catarina ao Rio Grande do Sul, de seu coquinho é feito óleo, vinagre e até um fino licor. Pequeno fruto, amarelo que nasce num arbusto e serve para suco.

CABACINHA DO CAMPO

Pequena fruta em forma de pera, de casca pardo-amarelada, com polpa carnosa, suculenta, ácida e muito aromática, contendo de 1 a 4 sementes. A cabacinha é fruto de vegetação rasteira, com pouco mais de 1m de altura, presente nos campos cerrados de Minas Gerais. Embora rara, é muito apreciada pela população local, já tendo sido citada em romances de Guimarães Rosa.

CABELUDINHA - (Myrciaria glazioviana)

Fruta pequena, do tamanho de uma cereja, com casca amarela quando madura, levemente aveludada, contendo 1 ou 2 sementes grandes. A polpa é sumarenta, adocicada, levemente ácida, como um delicioso licor sem alcóol e com alto teor de vitamina C.

CACAU - (Theobroma cacao e theobroma speciosum)

Fruto alongado com sulcos longitudinais, de casca dura e coloração amarelo-avermelhada, podendo medir até cerca de 20cm de comprimento. Contém polpa mucilaginosa, branca ou rósea, envolvendo 5 fileiras de sementes avermelhadas. Estas sementes, depois de torradas, dão origem a uma pasta que servirá de base à fabricação da manteiga de cacau e do chocolate. O suco da polpa, de sabor adocicado, é também muito apreciado pela população.

CAGAITA - (Eugenia dysenterica)

Fruto globoso e achatado, amarelo quando maduro, com polpa de coloração creme e sabor acidulado, contendo de 1 a 3 sementes. Apesar do sabor agradável e refrescante, a cagaita pode causar distúrbios intestinais se consumida in natura com exagero, daí seu nome científico (Eugenia dysenterica). Seus derivados: sucos, sorvetes, geléias, doces e licores não necessitam de tal cuidado, podendo ser tranquilamente saboreados.

CAIMITO

O fruto é consumido fresco, podendo ser utilizado também em compotas. As sementes podem ser usadas em confeitaria. É originário da América Tropical, provavelmente das Antilhas. É encontrado em estado selvagem, em países da América Central e do Sul e no Oeste da Índia. No Brasil é encontrado nas regiões mais quentes dos estados do Norte, Nordeste e Sudeste.

CAJÁ-MANGA ou CAJARANA

Spondias macrocarpa - cajá-redondo, spondias venulosa - cajá-grande). É uma fruta originária da Ilha do Pacífico, presente em quase todo território brasileiro. De casca lisa e fina, a fruta possui coloração amarelo brilhante, muito aromática e de polpa suculenta, de sabor agridoce e ácido quando madura. Possuindo espinhos macios e irregulares em seu interior. Rica em fibras e sais mine-rais, como cálcio, fósforo e ferro, é muito utilizada no preparo de sucos, coquetéis, batidas, licores e sorvetes.

CAJAÍBA

CAJÚ

Anacardium occidentale - caju “CCP 76”, “CCP 06”, “END 157”, anacardium humile - caju-anão, anacardium microcarpum – cajuzinho), do tupi-guarani acayu ou aca-iu, com o significado ano, uma vez que os indígenas contavam a idade a cada safra, é muitas vezes tido como o fruto do cajueiro quando, na verdade, trata-se de um pseudofruto. O que entendemos popularmente como "caju" se constitui de duas partes: a fruta propriamente dita, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, pseudofruto geralmente confundido com o fruto Este constitui-se em um pedúnculo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho, geralmente carnoso, suculento e rico em vitamina C e ferro, comestível, de onde se preparam sucos, mel, doces, passas e cajuína, uma bebida sem álcool. O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como castanha-de-caju, consumido assado e geralmente salgado. A castanha-de-caju também pode ser usada verde nos pratos quentes, é o chamado maturi. Os indígenas preparam um vinho, o mocororó, que em Moçambique tem a fama de trazer de volta as lembranças perdidas.

CAJUÍ - (Anacardium giganteum)

Nome popular cajuzinho-do-­cerrado,cajuí caju, caju-do-campo. Ocorrência: Campo Sujo, Cerrado. Distribuição: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo. Floração: de junho a novembro com pico em agosto.